Infectologista acredita que aumento de casos e mortes por coronavírus ainda não reflete aglomerações de fim de ano
A RMC fechou o período de 3 a 9 de janeiro com aumento de 57,73% no número de casos e 54,92% no número de mortes por covid-19
Foto: Lucas Selvati
Da Redação
Informativo do Observatório PUC-Campinas indicou que a Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou o período de 3 a 9 de janeiro de 2021 com aumento de 57,73% no número de casos e 54,92% no número de mortes causadas pela covid-19 em relação à semana anterior. No período, foram registrados 5,7 mil casos e 110 mortes.
O infectologista André Giglio Bueno, integrante do grupo de pesquisa do Observatório, afirmou que os reflexos das exposições ocorridas no período da virada de ano ainda não estão representados nestes últimos dados, “fato extremamente preocupante, já que as pressões sobre o sistema de saúde são grandes”.
DRS-Campinas
Os casos e mortes por coronavírus também aumentaram no Departamento Regional de Saúde (DRS-Campinas). A região é a segunda do estado de São Paulo com maior número de casos e mortes, só perdendo para a Grande São Paulo. Segundo o estudo do Observatório, de 3 a 9 de janeiro, foram contabilizados 8,25 mil casos (+59,81%), e 137 óbitos (+29,24%).
Santa Bárbara d'Oeste e Campinas continuam entre os municípios com maior índice de mortes do DRS Campinas, com 125 e 128 óbitos por 100 mil habitantes, respectivamente. Ambos estão, inclusive, no grupo dos 25% com maiores taxas de mortalidade no estado de São Paulo.