Hugo Ribas fica entre os dez finalistas do Jabuti 2021 na categoria Romance de Entretenimento
Livro ‘Amanhã eu morro’, do escritor itatibense Hugo Ribas; a obra ficou entre as dez finalistas do Jabuti 2021, na categoria Romance de Entretenimento
Foto: Divulgação
Da Redação
Com a obra “Amanhã eu morro”, publicada pela Editora Patuá, o escritor itatibense Hugo Ribas, de 35 anos, ficou entre os dez os finalistas do Prêmio Jabuti 2021, na categoria Romance de Entretenimento. Os vencedores serão anunciados hoje, mas Hugo não participa da premiação, pois disputam a estatueta somente os cinco finalistas.
Hugo conversou com a reportagem do JI na tarde de ontem. Ele afirmou que sua reação ao saber que era um dos finalistas do prêmio literário mais importante do País foi uma mistura de alegria com esforço reconhecido. “Eu honestamente não esperava que meu livro ficasse entre os dez finalistas do Prêmio Jabuti. A emoção é muito grande, pois escrevi este livro como uma homenagem ao meu sobrinho que faleceu em 2018”, disse.
O livro, do gênero Realismo Fantástico, conta a história de um homem chamado Salvador, que acredita estar à beira da morte. “Durante os dias que lhe restam, ele se vê na missão de salvar a vida de um menino considerado santo por todos os personagens que os cercam. Durante a convivência com essa criança, Salvador trilha uma jornada para as lembranças mais íntimas e se vê na obrigação de acertar as contas com o seu misterioso passado”, explica o escritor.
Carreira literária
Hugo disse que se dedica, há alguns anos, a escrever textos e crônicas através de redes sociais como Facebook e Instagram. Tem diversas publicações em antologias publicadas pela Editora Patuá e ficou em 5º lugar no XV Concurso Literário JI / AEPTI, realizado em 2015, na categoria especial Conto/Crônica, com a obra “O mistério da batedeira”.
“Amanhã eu morro” é o segundo livro de Hugo Ribas, mas o primeiro a ser publicado por uma editora. Sua primeira obra, “Confesse-me”, foi publicada de maneira independente.
Sobre o prêmio
A história do Prêmio Jabuti começa por volta de 1958, com a primeira premiação ocorrendo no final de 1959. Foram premiados, entre outros, Jorge Amado, na categoria Romance, pela obra “Gabriela, Cravo e Canela”, e Isa Silveira Leal, na categoria Literatura Juvenil, pela obra “Glorinha”. A Saraiva ganhou o prêmio de Editora do Ano.
Anualmente, editoras dos mais diversos segmentos e escritores (as) independentes de todo o Brasil inscrevem suas obras em busca da tão cobiçada estatueta e do reconhecimento que ela proporciona. As informações constam no site https://www.premiojabuti.com.br/, onde também se encontra a lista de finalistas do prêmio deste ano.