Hortolândia é a 4ª cidade do país a participar de projeto para criar banco genético
Foto: Prefeitura de Hortolândia
Hortolândia é mais uma das cidades a integrar um projeto que visa criar um banco genético da população. O objetivo do projeto é mapear o genoma, conjunto de todos os genes que integram o organismo humano, de cerca de 200.000 brasileiros.
A cidade entra na ação com o foco na logística, fornecendo as instalações das unidades básicas de coleta e também ajudando na divulgação. De acordo com o médico responsável pela atenção básica e especializada da Secretaria Municipal de Saúde, Dr. Leandro da Silva Severino, os voluntários farão exames laboratoriais gratuitos durante cinco anos, mas não é obrigado a seguir com o estudo..
A partir do mapeamento, o projeto criará um banco genético dos brasileiros. Os dados poderão ser utilizados em pesquisas para desenvolver remédios e tratamentos mais eficientes de acordo com o perfil genético das diferentes etnias que formam a população do Brasil.
Hortolândia é a quarta cidade do país e segunda do interior a participar do programa. Em janeiro, Vinhedo também iniciou essa parceria, pelo interesse na região, como um polo de inovação, já que um dos objetivos do estudo é contribuir para promover a inovação na área farmacêutica.
Segundo a CEO da startup parceira da prefeitura, Lygia da Veiga Pereira, além da inovação nessa área, o estudo contribui para a criação de políticas públicas mais assertivas na área da saúde.
A meta é coletar amostras de sangue de, pelo menos, seis mil moradores de Hortolândia. Os moradores de Hortolândia que quiserem participar do projeto como voluntários devem fazer o agendamento por meio deste link.
Para ser voluntário, é necessário ser brasileiro; ter 18 anos ou mais; apresentar algum documento com foto; estar de jejum há pelo menos oito horas; e responder a um questionário sobre saúde. Por dois meses, o local da realização dos exames é na UBS Amanda I.
* com informações da Rádio CBN Campinas