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Por Marcio

Homem diz que botou fogo na agência bancária em Cabreúva, porque os juros são abusivos

Por Marcio

Foto: Divulgação

Por Fábio Estevam

Um homem de 28 anos foi detido por guardas municipais na noite desta sexta-feira (14), suspeito de atear fogo em uma agência bancária em Cabreúva. Conduzido ao Plantão Policial, ele confessou ao delegado Rodrigo Carvalhaes que incendiou o local após ter uma compra parcelada de um tablet, negada por uma loja, que o informou que seu nome estava 'sujo' na praça por dívida com o banco.

Revoltado e em protesto aos "juros abusivos", ele comprou gasolina e colocou fogo em dois caixas eletrônicos. As chamas, que destruíram os caixas e também parte do teto e estourou paredes de vidro, só não tomaram conta da agência porque os bombeiros chegaram a tempo de impedir.

COMO FOI


GMs estavam parados com a viatura em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), quando foram acionados pelo Centro de Operações Integradas (COI), para atendimento de ocorrência de incêndio na agência, que fica na avenida São Paulo. A equipe se deslocou para prestar apoio ao Corpo de Bombeiros - que já estava pelo local -, sendo que um dos bombeiros informou as características do homem que havia ateado fogo.

Os agentes logo o encontraram e o detiveram, sendo que ele imediatamente confessou a autoria do crime, contando que também havia colocado fogo em mais dois locais nas proximidades - o primeiro foi em uma lixeira, em frente a uma casa de sucos, na mesma avenida; o segundo local foi onde ele estava pernoitando, um prédio abandonado entre as avenidas São Paulo e Joaquim Monteiro.

JUROS ABUSIVOS


Já na delegacia e, em depoimento, ele disse que não estava arrependido do que fez, e justificou o ataque de fúria. Consta no termo de depoimento: "ele confessa que colocou fogo sim em caixas eletrônicos na agência bancária e explica que este banco tem juros abusivos. E por volta de 16 horas esteve em uma loja onde pretendia financiar um eletrônico tablet, porem foi informado que não tinha credito e que o banco era culpado. Então, no período da noite, não conseguia dormir pelo 'barulho na cidade', ficou 'revoltado', pegou sua coberta e colchão, jogou numa lixeira publica e colocou fogo. Depois, teve a ideia de retornar à loja e, como não conseguiu entrar, decidiu colocar fogo na agência bancária. Com um galão que achou na reciclagem, ele comprou R$ 4,15 de gasolina (680 ml), foi até a agência bancaria e jogou a gasolina sobre os caixas eletrônicos, usando um isqueiro para atear fogo. Depois, saiu andando e pouco tempo depois foi abordado pela Guarda Municipal. Acrescenta que não está arrependido".

FLAGRANTE

Depois de ouvi-lo e também tomar o depoimento dos GMs, o delegado Carvalhaes decidiu pela prisão. "Nesta etapa, com presentes indícios de autoria e de materialidade delitiva, considero configurado o estado flagrancial, haja vista que o indiciado foi perseguido, logo após causar incêndio em uma agência bancária, expondo a perigo o patrimônio alheio, e colocando em risco à incolumidade pública, conduta que se amolda, em tese, ao crime de incêndio doloso (consumado). Assim, decreto a prisão em flagrante delito".


Após isso ele foi levado para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.

* com informações do Jornal de Jundiaí

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