Funcionários da Rhodia contam com licença paternidade de até 16 semanas
Empregados da Rhodia, João Pancotto e Caíque Siqueira Piai foram beneficiados com a licença paternidade estendida
Foto: Divulgação
Da Redação
A Rhodia, empresa do Grupo Solvay, adotou a licença paternidade estendida de até 16 semanas e já contabiliza no Brasil as primeiras adesões de empregados ao benefício. A licença paternidade estendida faz parte de um programa global do Grupo Solvay de licença coparental, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2021, tendo como objetivo fortalecer a equidade de gênero na companhia.
O benefício está disponível para os empregados coparentais (adultos responsáveis por crianças), independentemente do gênero ou orientação sexual, e inclui pais que adotam filhos. O coparental empregado pela Solvay recebe 100% de seu salário durante o período de licença.
Desde o início de 2021, todas as licenças passaram a ser de até 16 semanas. Segundo a empresa, isso representou uma melhora significativa em comparação com a política anterior, que, no Brasil, por exemplo, previa 14 semanas de licença maternidade, uma semana de licença paternidade e uma semana para adoção, além de 15 dias adicionais para paternidade porque a empresa faz parte do programa federal Empresa Cidadã.
Depoimentos
João Pancotto, gerente de contas da área de especialidades químicas da Rhodia, foi um dos primeiros profissionais da empresa a aderir ao benefício da licença paternidade estendida. “O período de licença que tirei foi muito precioso e importante para cuidar do meu filho e estar junto com a minha esposa”, explicou o executivo, após aderir ao benefício para acompanhar a chegada do pequeno Dom Baptistella Rabechi Pancotto, primeiro filho do casal, nascido em 4 de fevereiro de 2021.
Caíque Siqueira Piai, mecânico de manutenção industrial da unidade têxtil da empresa em Santo André, também aderiu ao benefício. Pai de segunda viagem, o profissional vem se preparando para a chegada de Isaac, que tem previsão de nascimento para o mês de junho de 2021. Para acompanhar e participar de forma integral, ele optou por uma licença paternidade de 60 dias.
Em 2016, durante o nascimento do primeiro filho, Samuel, Caíque ficou afastado do trabalho por cinco dias, mas o período foi muito curto para se acostumar com as adaptações necessárias para a chegada de um recém-nascido. “Naquele ano, minha esposa passou quatro dias no hospital, além de enfrentar algumas complicações de saúde quando retornamos para casa. Como eu precisei voltar ao trabalho, minha sogra nos ajudou bastante naquele período”, comentou.
Agora, com a licença estendida, os preparativos para a chegada do segundo filho serão realizados com maior tranquilidade. “Esse tempo será fundamental para que eu ajude na recuperação da minha esposa, na adaptação com a chegada do meu segundo filho, no suporte com as tarefas de casa, entre outros”, afirmou.
