FOB comemora Dia Internacional do Criador com quase 9 mil registros em quadro associativo
São Paulo é a região brasileira com maior concentração de aves no País, com 24%
Foto: Divulgação/FOB
Da Redação
O Dia Internacional do Criador de Aves é comemorado hoje, dia 10; data estabelecida pela Confederação Mundial Ornitológica no calendário de comemorações - já que coincide com a data de fundação da COM, em 1956.
A Federação Ornitológica Brasileira (FOB) registra, atualmente, 8,9 mil criadores, filiados à 230 clubes associados, de todas as regiões do País.
É junto a esses criadores que a FOB vem atuando com o objetivo de desenvolver a atividade em nível de excelência, incentivando a criação de aves domésticas e exóticas permitidas por leis nacionais, com fins ornamentais e desportivos.
A entidade oferece aos associados informações técnicas sobre manejo das aves, preservação, reprodução, bem-estar e sanidade; orienta quanto ao standard ideal para competições; e oferece apoio jurídico em questões de legislação ambiental à ornitologia nas esferas nacional e regional.
Criador – um conservacionista
A importância do criador para o equilíbrio da natureza é fundamental: ao criar aves domésticas e exóticas permitidas por lei, ele ajuda na proteção de espécies contra a extinção.
“A criação de aves é uma importante ferramenta para conservação do meio ambiente e preservação de espécies além de que contribui de forma considerável com o desenvolvimento econômico do país. E o elo de todo esse mecanismo sustentável, é o criador: aquele que ama essa atividade, despende tempo para cuidar das aves, estuda e cria com amor incondicional suas aves”, afirma o presidente da FOB, Mário Henrique Simões.
Atividade cresce
Segundo dados do Censo Pet de 2021, fornecidos pelo Instituto Pet Brasil, a categoria de aves canoras é a segunda categoria de Pet mais populosa no Brasil, com 41 milhões (perdendo apenas para cães (58,1 milhões).
Ainda, segundo esses dados, São Paulo é a região brasileira com maior concentração de aves no País, com 24%; depois Minas Gerais (13,1%), Bahia (9%) e Rio de Janeiro (9,2%).
Só de criadouros, houve um aumento de 10% em relação a 2021: 9.353 para 10.290, em 2022 - esses estabelecimentos estão elencados junto a criadouros de répteis e outros na pesquisa.
O crescimento é atribuído a questão da pandemia, quando as pessoas procuraram ter animais de estimação para dividir a convivência em casa, durante o combate da covid-19. Isso estimulou também um crescimento notável no setor econômico relacionado aos pets: em relação a 2019, esse crescimento correspondeu a 27%, atingindo R$ 51 bilhões - ante os R$35 bilhões em 2019.