Filme que contará o caso Richthofen tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2020
O assassinato dos pais de Suzane Von Richthofen aconteceu em 2002
Da Redação
Nos cinemas serão exibidos dois filmes que contarão a história do caso Suzane Von Richthofen, que chocou a população em 2002. Os filmes serão exibidos em sessões alternadas e o formato inédito proposto pelos produtores do filme trará até o público o ponto de vista de Suzane Richthofen e Daniel Cravinhos.
Segundo o CEO da Galeria Distribuidora, Gabriel Gurman, “é um caso único no cinema mundial esta produção exatamente da mesma história, porém com olhares diferentes. É uma oportunidade para o público analisar e chegar à sua própria conclusão sobre os fatos”.
De acordo com o diretor de ambos os filmes, Maurício Eça, foi discutido muito sobre a verdadeira versão dos fatos. “O que ela fala e o que ele fala. Se eles estão falando coisas diferentes, qual é a verdade?”. Desta forma, dois longas distintos sobre a história devem chegar ao público: “ A Menina que Matou os Pais”, com o ponto de vista de Suzane, e “O Menino que Matou Meus Pais”, com o ponto de vista de Daniel. Suzane será interpretada pela atriz Carla Diaz.
A criminóloga e consultora de obras audiovisuais ligadas a essas temáticas, Ilana Casoy e o escritor de literatura policial e suspense, Raphael Montes, foram convidados por Maurício Eça e Marcelo Braga, diretor do filme, para auxiliarem na história, atuando como parceiros constantes de produção.
Os produtores do filme também destacaram que todo o orçamento dos dois projetos do filme advém de verba investida pelos proprietários produtores: a Santa Rita Filmes (produtora), a Galeria Distribuidora (coprodutora e distribuidora) e o Grupo Telefilm (coprodutor). Ambos os filmes deverão ser lançados simultaneamente nos cinemas, em sessões alternadas e duplas, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2020.
Relembre o caso
Suzane, juntamente com os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos foram indiciados pelo homicídio de Manfred e Marísia Von Richthofen, em outubro de 2002.
Daniel e Suzane foram sentenciados a 39 anos e seis meses de prisão e Cristian recebeu sentença de 38 anos e seis meses. Atualmente, eles cumprem pena no presídio de Tremembé, situado em São Paulo.