Felipe D’Avila: política ambiental é central na retomada econômica
Candidato à Presidência participou de sabatina na OAB, em São Paulo
Foto: Duda Portella/Divulgação
Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
O candidato a presidente pelo partido Novo, Felipe D’Avila, afirmou hoje (12) que a política ambiental é central na retomada do crescimento econômico e da geração de emprego e renda. “O Brasil precisa voltar a ter uma política ambiental voltada para a era que nós vivemos”, disse o candidato, ao participar da sabatina A Hora do Voto, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo.
Segundo o presidenciável, o mundo entrou na era da economia de baixo carbono e os grandes países já assumiram que, até 2050, é preciso reduzir significativamente a emissão de carbono. “E a maior potência ambiental do mundo é o Brasil, que tem capacidade de sequestrar 50% do carbono do mundo. Ou seja, sem o Brasil, o mundo não vai resolver a questão ambiental. E o Brasil precisa do mundo para resolver sua questão econômica, para atrair investimentos. E o mundo está dizendo que só vai investir em um país que respeitar o meio ambiente, a governança e a agenda social”.
Na sabatina, D’Avila defendeu a abertura econômica do Brasil. “Todos os países que enriqueceram abriram sua economia, são países que competem no comércio global. Nenhum país fica rico se fechando para o mundo, criando política protecionista, reserva de mercado”, disse. “A abertura econômica tem que ser feita de forma gradual para que ajude a reindustrializar o Brasil”.
O presidenciável também defendeu a padronização das regras tributárias, trabalhistas e contratuais brasileiras com as internacionais e a importância da entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para que essa padronização ocorra rapidamente.
Criada em 1961, e com sede em Paris, a OCDE é uma organização internacional formada atualmente por 37 países, incluindo algumas das principais economias desenvolvidas do mundo, como Estados Unidos, Japão e países da União Europeia. O Brasil, que desde 2007 é considerado um parceiro-chave ativo da organização, formalizou o interesse em tornar-se membro pleno em 2017, durante o governo de Michel Temer.