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Falta de educação: um obstáculo para o desenvolvimento de crianças nas escolas

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Foto: Divulgação

Por Esther Cristina Pereira

Desde sempre, os transtornos enfrentados por estudantes impactam suas rotinas nas escolas, no lar e nos demais momentos de convívio em sociedade. Hoje, com um número maior de diagnósticos e de estudos sobre as características de cada estudante, com suas dificuldades e capacidades, o desafio se estende às instituições educacionais e, consequentemente, aos educadores. Da lição de casa ao engajamento dentro da sala de aula, o dia a dia das escolas exige a condução de diferentes situações.

Muitas vezes, a depender do cenário, essa tratativa gera em toda a comunidade escolar uma grande preocupação para garantir o atendimento ideal ao processo pedagógico de cada criança. O esforço, na maioria das vezes conjunto, é feito para que o convívio social na escola seja positivo e saudável. No entanto, atualmente, nos deparamos com um novo transtorno, complexo e de difícil resolução, conhecido como “Transtorno da Falta de Educação e Disciplina” ou TFED.

A educação em seu sentido mais básico, aquela adquirida no dia a dia no convívio familiar, em alguns casos, está cada vez mais escassa. Cumprimentar as pessoas, dar a vez aos mais velhos e ouvir o outro sem o interromper são atitudes simples que se espera em um ambiente respeitoso, como deve ser o das escolas. Ainda, para além da esfera educacional, comportamentos que fogem desse contexto esperado podem gerar desafios em todos os outros espaços de interação social do indivíduo.

Diferentemente dos diagnósticos clínicos de transtornos como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), em que a família é parte ativa no desenvolvimento do estudante e no enfrentamento de desafios comuns à jornada escolar; no caso do TFED as escolas se deparam com famílias que não se envolvem nesse processo educativo. Muitas vezes, isso pode ser percebido por uma compreensão diferente do conceito de sociedade, com entendimentos que batem de frente com as regras de uma boa convivência.

Um grande obstáculo para as novas gerações e para as que virão pela frente, o TFED agrega ao convívio escolar educandos que fazem apenas o que querem e quando querem, que disputam seu lugar ao sol utilizando subterfúgios errados e, até mesmo, antiéticos, pois não receberam dentro de casa, desde a primeira infância, o ensinamento de que as regras são necessárias, válidas e que precisam ser respeitadas. O mesmo se aplica para a relação dessas crianças com os adultos que as cercam, como os pais, familiares e professores, por exemplo, já que as referências de autoridade e respeito não foram compreendidas.

Em sociedade, é possível observar, inúmeras vezes, esse transtorno em adultos. Basta observar o comportamento de pessoas no trânsito e demais espaços sociais, como os supermercados e as festas. Não raro, os adultos se mostram radicalmente contra ao que deveria ser correto e evidenciam o impacto da falta de educação na formação das próximas gerações. Por isso, devemos dar um passo para trás e, além de observar, fazer parte deste processo educacional, seja na escola ou fora dela. Todos podemos auxiliar na compreensão dos conceitos essenciais para o convívio harmonioso para, assim, contribuir com uma sociedade mais leve e correta no futuro.

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