Equipe da Santa Casa de Franca que atuou no transplante de órgãos de menina agradece doação
Coração, fígado, rins e córneas de Ana Laura, de 11 anos, foram doados; equipe fez homenagem à garota e sua família, agradecendo pelas vidas que serão salvas
Foto: Divulgação/Santa Casa
Por Heloísa Taveira
A pequena Ana Laura da Mata Mattos, de 11 anos, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), passou pela equipe de Comissão de Transplantes da Santa Casa de Franca, depois que os familiares autorizaram a doação de órgãos da menina.
Coordenada pelo médico Eduardo Migani Teixeira, a equipe formada por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e fisioterapeutas atuou junto à família, oferecendo apoio desde a notificação do óbito até o processo de captação dos órgãos.
A família, muito generosamente, autorizou a doação do coração de Ana Laura, o fígado, rins e córneas. Equipes de captação do Incor (Instituto do Coração) de São Paulo e do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto também participaram do procedimento. A cirurgia aconteceu durante toda a quinta-feira, 27, e os órgãos foram transportados no fim da tarde para as cidades onde os pacientes aguardavam já internados para receber o transplante.
Eduardo Migani, médico coordenador da CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes) da Santa Casa de Franca agradeceu o empenho de toda a equipe para o sucesso desta captação de múltiplos órgãos.
Na saída da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Móvel, transportando os órgãos doados, a equipe da Santa Casa de Franca fez uma singela homenagem a Ana Laura e sua família, se despedindo e agradecendo pelas vidas que serão salvas.
O presidente do Grupo Santa Casa de Franca, Tony Graciano, também se manifestou. “É impossível não nos entristecermos quando uma vida se vai, mas por outro lado surge um sentimento de esperança pelas outras vidas que serão salvas por meio da doação desses órgãos, que só foi possível graças à generosidade dos familiares do doador, que mesmo em um momento de sofrimento pela perda, autorizaram a captação dos órgãos – que de certa maneira permite que seu ente continue vivo através de outros seres humanos. Nossos mais profundos sentimentos aos familiares e em nome dos pacientes que irão sobreviver, a nossa eterna gratidão”.
* com informações do Jornal de Jundiaí/Simpi