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Foto: Divulgação

Ter um ou mais cães em casa vai exigir muita atenção da sua parte. Você terá que se preocupar com um cantinho para eles dormirem, o banheiro do pet, passeios, alimentação e saúde dos pets.

Esses animais encantadores não falam, porém, dão sinais que algo não vai bem. Um exemplo são as manchas nos pelos dos cães. Não aquelas naturais, como acontecem com os vira-latas malhados, mas as que surgem de repente. Entenda o que causa essas manchas e como tratá-las.

Alergias

As alergias de pele podem causar mudanças na coloração do pelo. Como a pele fica mais grossa e avermelhada, pode ocorrer estímulo ou redução na produção de melanina, o que acaba mudando a cor da pelagem.

O tratamento depende da causa da alergia e, assim que resolvido, os pelos voltam ao normal, por isso, leve o pet ao veterinário se notar que ele está se coçando muito ou perdendo pelos além de apresentar manchas na pelagem.

Lágrima ácida

Uma condição na qual surge uma pequena mancha marrom ao redor dos olhos, próximo ao canal lacrimal. O problema incomoda mais os humanos do que o próprio pet e pode ter diversas causas como obstrução por pelos, infecções e doenças congênitas. O tratamento será orientado pelo veterinário após identificar a causa.

Alterações hormonais

Não são apenas os humanos que lidam com problemas hormonais. Os cães também podem apresentar alterações de funcionamento da tireoide, das gônadas e das glândulas adrenais.

Quando isso acontece, um dos sintomas dessa alteração é a mudança na cor dos pelos. Depois de identificado e corrigido o problema, o pelo deve voltar ao normal.

Manchas hereditárias

Nesse caso as causas são genéticas e as manchas aparecem conforme a idade avança. Não há com o que se preocupar, já que não existe um problema que afete a saúde do seu aumigo.

O que pode ser feito é verificar a existência de outras doenças genéticas que causam manchas, como as autoimunes.

Uso de medicamentos

Alguns medicamentos usados em determinados tratamentos podem causar escurecimento da pele e dos pelos. É o caso do mitotano e da minociclina. O primeiro é usado no tratamento do hiperadrenocorticismo canino e o segundo é um antibacteriano humano que pode ter sua dosagem adaptada para cães e gatos.

Além disso, outros medicamentos podem interferir na pigmentação, como o uso de hormônios, cortisona e cetoconazol.

Sarna

Causada por um ácaro parasita, a sarna se prolifera quando o cão está com baixa imunidade. O sintoma mais comum é a pele avermelhada e a perda de pelos, mas, em alguns animais, também é observada a mudança na coloração da pelagem.

O tratamento consiste em banhos com medicamentos antissarna, o que faz o pelo voltar ao normal.

Vitiligo

Algumas raças são mais propensas ao vitiligo, como o Pastor Alemão. A doença é genética e caracterizada pela perda da coloração em algumas partes do corpo e nos pelos.

Normalmente começa pela cabeça e até as unhas podem ter alterações. Nesse caso, não tem tratamento, mas não prejudica a saúde do animal.

Tumores de pele

Melanomas, carcinomas e fibromas são exemplos de tumores que podem causar alterações na cor da pele e dos pelos. O que acontece é a hiperpigmentação, dando a sensação de que a pelagem está mais escura.

Após a identificação do tumor, é iniciado o tratamento com remoção cirúrgica e quimioterapia ou radioterapia.

Deficiência nutricional

A falta de zinco ou cobre na dieta dos cães pode fazer com que os pelos fiquem brancos ou avermelhados. No primeiro caso, se o animal é mais velho, os donos podem confundir com sintomas naturais do envelhecimento, por isso é preciso prestar atenção a outros detalhes, como pelo seco e caindo facilmente.

A alteração na dieta já resolve o problema e a pigmentação volta a sua cor natural. Assim, para evitar a deficiência nutricional, sempre confira na embalagem da ração a quantidade indicada a ser dada ao seu pet diariamente.