Eleições municipais seguirão protocolos de segurança devido à pandemia
A votação terá início às 7h e até as 10h será dada prioridade aos eleitores que fazem parte do grupo de risco
Foto: Arquivo JI - 2/10/16
Da Redação
Ontem, 4, em entrevista à reportagem da CRN, o chefe do cartório da 58ª Zona Eleitoral, Antônio Carlos de Lima, falou sobre os protocolos de segurança que serão adotados para as eleições municipais do dia 15 de novembro, em função da pandemia de coronavírus.
Ele esclareceu que a votação terá início às 7h e até as 10h será dada prioridade aos eleitores que fazem parte do grupo de risco – idosos ou pessoas com alguma comorbidade. Antônio Carlos afirmou, ainda, que todo eleitor deverá utilizar máscara de proteção.
Sobre os documentos, o chefe do cartório explicou que o eleitor pode apresentar o título ou CNH digital. No caso do documento físico, Antônio Carlos disse que o mesmo não será entregue ao mesário para evitar contaminação. “O mesário vai tentar ler de longe, a uma distância de mais ou menos um metro”.
Antônio Carlos informou, ainda, que é recomendado que o eleitor leve sua própria caneta para assinar o caderno de votação. “Caso a pessoa não leve a caneta, terá de confiar no sistema”, disse.
Abstenção
Antônio Carlos destacou que devido ao atual cenário, a Justiça Eleitoral trabalha com a perspectiva de número elevado de abstenção. “Nós temos que trabalhar com a possibilidade de abstenção em razão de três fatores: a pandemia, a prorrogação das eleições, e a possibilidade de muitos eleitores estarem contaminados no dia da eleição”.
O chefe do cartório também chamou atenção para um problema que pode ocorrer em alguns locais de votação, principalmente nos prédios com menos seções. “Foi suprimida a última seção de cada prédio pequeno e médio de Itatiba, então tivemos que redistribuir nosso eleitorado para outras seções. Por exemplo, um eleitor do Júlio César da 10ª seção vai chegar lá e não vai encontrar a seção, seu nome estará em uma das outras nove seções do Júlio, por ordem alfabética”.
Antônio Carlos afirmou que haverá pessoas para orientar os eleitores que foram remanejados para outra seção.
Fake News
Questionado pela reportagem da CRN sobre as fake news, o chefe do cartório disse que não espera um ataque à Justiça Eleitoral e sim ataques entre grupos políticos rivais. “Em relação a isso, temos ordem direta do juiz para suspender qualquer publicação caluniosa nas redes sociais”. “É uma experiência nova. A gente vai ter que aprender nesta eleição como vai ser o comportamento dessas pessoas, porque acabam prejudicando todo mundo. A má informação gera o mau voto ou então uma omissão do eleitor ao voto”.
Confira a entrevista completa no site da CRN: http://www.crnitatiba.com.br/.
