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Por Redação

Editora de Itatiba promove financiamento coletivo para livro sobre Vitalina Cherubim

O livro conta a história da vida de dona Vitalina, desde seu nascimento em Amparo, passando pela mudança para Campinas para trabalhar como empregada doméstica e ajudar financeiramente a família, até seu centenário

Por Redação

Foto: Divulgação

Até o dia 22 de julho, a editora Traçado editorial, sediada em Itatiba, está promovendo a campanha de financiamento coletivo da segunda edição do livro “ Vitalina Cherubim – Neta de escravos em conversas com café quente”, de autoria da jornalista Maria Alice da Cruz. Para participar da campanha, deve-se acessar o site catarse.me/vitalina e escolher as opções de apoio que a editora oferece. O livro conta a história da vida de dona Vitalina, desde seu nascimento em Amparo, passando pela mudança para Campinas para trabalhar como empregada doméstica e ajudar financeiramente a família, até seu centenário.

Os tipos de opções de apoio para o financiamento coletivo contam com o formato ebook, no valor de R$20, formato impresso com frente incluso, no valor de R$ 45, e dois exemplares, com possibilidade de doação para uma biblioteca comunitária por R$80. Todos os apoiadores terão os nomes impressos nos agradecimentos do livro e desconto em outros títulos do site da editora.

“Com a pré-venda feita via financiamento coletivo, a proposta é reunir pessoas que acreditam na importância de se preservar essas memórias centenárias. É nosso dever não deixar que essa sabedoria se perca”, comenta a editora do livro, Beatriz Santos.

Sobre o livro

 Segundo a autora do livro, Maria Alice da Cruz, logo no primeiro contato com as histórias, o livro já se organizou em sua cabeça, com título. “A memória preservadíssima dela em relação aos avós escravizados, a realidade no campo, o pavor da guerra e a virada do jogo, a transformação de café gelado em café quente ... penso que está história merece ser compartilhada”.

 As histórias foram transformadas em crônicas. A ideia foi tirar a beleza humana do anonimato; dar voz a atores sociais, que têm os fatos na palma da mão. Além de dona Vitalina, a autora ouviu amigos e familiares para alinhar as histórias e um buscou proporcionar uma leitura mais leve e prazeroso para o público. “Optei por um texto literário, acessível, para permitir que outras pessoas se sentirem renovadas, reverem conceitos e saírem do estado de estagnação. Vale ressaltar que este livro não tem pretensão acadêmica, política, é uma homenagem, mas naturalmente leva a compreender a história de muitas pessoas, principalmente, de origem simples”.

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