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Por Thatylla

Dr. Gessé Gomes fala sobre a epidemia do coronavírus

O médico foi o convidado do Programa Debate do último dia 6; na ocasião, ele explicou sobre as características da doença

Por Thatylla

Da Redação

O Programa Debate da última quinta-feira, dia 6, teve como tema a epidemia de coronavírus, ocorrida na China e em outras diversas partes do mundo. O assunto foi abordado pelo médico Gessé Gomes Barbosa, que apresenta o programa “Pergunte ao Doutor”, na CRN.

Em uma das questões, o médico explicou as características da doença. “O coronavírus é conhecido desde 1960. Se nos reportamos em 2002 na China mesmo, tivemos a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), provocada por este mesmo vírus. Na época, a causa foi atribuída a um roedor (hospedeiro/transmissor) que se alimentava de grãos de café. As pessoas consumiam esse café e até mesmo o roedor e se contaminavam. Naquele ano, mais de 800 pessoas morreram. Em 2012, na Arábia Saudita, também houve outra epidemia, mas que foi controlada rapidamente. Já em 2019, o primeiro caso registrado na China foi em 31 de dezembro, porém, foi acobertado. Inclusive, o médico que tentou alertar sobre a transmissão da doença faleceu esses dias. Ele foi vítima de sua própria pesquisa, já que o governo Chinês considerou o fato como um alarmismo sem fundamento. E deu no que deu, hoje o vírus acometeu pessoas em diversas parte do mundo”, disse Gessé.

Sintomas

Sobre os sintomas, ele informou: “o sintoma é comum, como outras gripes. Ele ataca as vias aéreas respiratórias. A pessoa apresenta quadros de tosse, irritação de garganta, espirros, coriza, mas com uma diferença: no caso do coronavírus, o estado febril é mais elevado. Esses são os sintomas iniciais da doença. Na fase mais avançada, ocorre a pneumonia (síndrome respiratória) que leva à morte. Trata-se de um vírus inteligente, que sofreu mutações e que ainda não se sabe como combatê-lo. A comunidade científica está buscando formas de enfrentar essa nova versão do coronavírus”, informou.

Em relação à prevenção, Gessé orienta que: “as pessoas evitem cumprimentos, como apertos de mão e beijos; lavar bem as mãos; espirrar ou tossir com o uso de lenço; usar álcool-gel; evitar o uso de corrimão de escadas e evitar locais de aglomeração”, explicou.

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