Cigarro Eletrônico pode trazer riscos à saúde bucal e danos pulmonares
De acordo com o médico dr. Carrete, mesmo sem a emissão de fumaça, o usuário de cigarro eletrônico também absorve a nicotina
Foto: Arquivo JI/2020
Da Redação
Também conhecido como Vape, o cigarro eletrônico é um dispositivo com o formato do cigarro tradicional, e contém uma bateria, geralmente de íon-lítio, e um depósito onde é colocado um líquido concentrado de nicotina, que é aquecido e inalado.
Apesar de ser um dispositivo sofisticado para fumar, ele possui riscos semelhantes ao cigarro comum, sendo o principal deles a manutenção do vício.
RISCOS
De acordo com dr. Carrete (CRM – 63903), médico com atuação nas áreas de Clínica Geral, Cardiologia e Medicina do Trabalho, mesmo sem a emissão de fumaça, a nicotina é absorvida pelo usuário, e a vontade de fumar é mantida, como acontece com o cigarro tradicional.
Para a saúde bucal, o aparelho pode causar mau hálito, doenças periodontais, como retratação de gengivas, boca seca e escurecimento dos dentes e gengiva.
COVID-19
Segundo a Associação Médica Brasileira, o cigarro eletrônico pode aumentar o risco da covid-19, devido à presença de nicotina na composição do líquido utilizado na composição do cigarro, causando danos pulmonares.
O vapor produzido pelo aparelho pode, além disso, levar à disseminação do covid no ambiente em que estão os usuários deste dispositivo.
PROIBIÇÃO
Em 2009, a Anvisa proibiu o uso de cigarros eletrônicos pela falta de dados científicos que comprovem a eficiência, eficácia e segurança dos cigarros eletrônicos. Porém essa proibição é somente sobre a venda, importação ou propaganda do aparelho.