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Por Marcio

DIG acredita que mulher morta e carbonizada tenha sido também estuprada

Por Marcio

Foto: Jornal de Jundiaí

Por Fábio Estevam / Jornal de Jundiaí

Em coletiva de imprensa realizada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), em sua sede, em Jundiaí, na manha desta quarta-feira (4), os delegados titular Marcel Fehr, e assistente Roberto Souza Camargo Júnior disseram acreditar que, uma mulher de 19 anos, morta possivelmente por asfixia e posteriormente carbonizada, no início de setembro, em Itatiba, tenha sido também estuprada. Um homem suspeito do crime, conhecido da vítima, já foi identificado e indiciado. A polícia, inclusive, pediu a prisão preventiva dele, que foi concedida pela Justiça. Ele está foragido.

De acordo com Camargo Júnior, "o suspeito e a vítima se conheciam. Não tinham uma relação de amizade, mas se conheciam de uma adega na cidade. No dia do crime, eles saíram dessa adega juntos, e depois ela foi morta", explicou. "Ocorre que, ao ser identificado como suspeito, ele foi ouvido, confessou que esteve com ela na adega, mas que não saiu de lá com ela e portanto não esteve com ela em nenhum outro lugar. E isso, para nós, já mostra que está mentindo e que tem algo a esconder", contou.

A mentira a qual Camargo Júnior se refere é com relação a imagens de monitoramento em que ele aparece caminhando com ela na rua e entrando no terreno baldio onde, posteriormente ela foi encontrada morta, conforme explicou Fehr. "Ele entra com ela, fica por alguns minutos neste terreno baldio, e sai. Algum tempo depois ele retorna, com um recipiente, e entra no terreno novamente. Neste momento, pelas imagens, é possível ver um clarão, que também foi relatado por testemunhas. E em seguida ele deixa o local", falou o delegado.

 
As autoridades policiais acreditam que ele tenha cometido contra ela crime sexual. "Os exames comprovaram que ela não foi morta carbonizada, ou seja, já estava morta quando ele ateou fogo no corpo. E o que foi possível detectar, é sinais de esganadura no pescoço, em uma posição em que ele estava por cima dela, como que praticando uma relação sexual. Por isso acreditamos que ele tenha a estuprado e, para não ser denunciado, ele a matou", explicou Camargo Júnior, alegando que o fogo teria sido ateado para eliminar provas.

A prisão, que já tinha sido pedida em forma temporária, poucos dias após o crime, se transformou em preventiva, com novo pedido, feito no início desta semana. Desde então o suspeito, que mentiu sobre não ter estado com ela fora da adega, e que não foi mais encontrado, é considerado foragido.

O caso foi dado como encerrado pela DIG, que já concluiu o inquérito e relatou o caso à Justiça.

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