Dia Internacional da Mulher destaca luta pela igualdade
Em comemoração ao 8 de março, a reportagem do Jornal de Itatiba conversou com algumas mulheres de destaque no município

Foto: Divulgação
Da Redação
Comemorado no mundo todo, o Dia Internacional da Mulher - 8 de março - é celebrado hoje. A data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 70, a fim de simbolizar a luta histórica das mulheres que buscavam condições de vida equiparadas as dos homens.
Em comemoração ao 8 de março, a reportagem do Jornal de Itatiba conversou com as primeiras-damas de Itatiba e Morungaba, Barbara Zaratini de Oliveira e Sonia de Oliveira, respectivamente; com a jornalista e coach Tatiana Petti; e com a Educadora Física Marcela Do Vale. Cada uma delas comentou sobre o papel da mulher na sociedade e no mercado de trabalho.
A mulher na sociedade e no mercado de trabalho
De acordo com a primeira-dama de Morungaba, Sonia de Oliveira, as mulheres têm conquistado cada vez mais uma posição fundamental no mercado de trabalho. “Há desafios para chegar à plena igualdade de direitos em relação aos homens. Na vida pessoal, essa desigualdade se torna ainda mais visível, pois temos muito mais responsabilidades sendo mulher, mesmo trabalhando a mesma quantidade de horas que os homens. E quando chegamos em casa, ainda temos que tomar conta dos filhos e da organização do lar”, comenta a primeira-dama.
Para a jornalista Tatiana Petti, atualmente, a mulher pode exercer cada vez com mais liberdade seu poder de escolha de atuação, aliado ao poder do feminino. “Tantos foram os saltos ao longo dos tempos e a mulher sempre foi geradora desta história; afinal, toda a humanidade foi gerada por uma mulher e por um homem, meio a meio. Uma busca contínua por respeito e integração. Por já ter conquistado tanto e mostrado que ‘lugar de mulher é onde ela quiser’, hoje acredito que a mulher pode exercer cada vez com mais liberdade seu poder de escolha de atuação, aliado ao poder do feminino - inerente a toda mulher, cabendo a cada uma permitir florescer. Hoje ela encontra sororidade na existência de grupos de apoio das mais variadas temáticas, inclusive pautando políticas públicas, para que cada uma possa exercer dignamente o papel que escolher”, comenta.
“Que nós mulheres possamos sempre encontrar nossos papéis de protagonistas, e que possamos ser respeitadas em qualquer lugar que a gente deseje estar. Que o medo dê lugar a possibilidades e que o poder público sempre se posicione e apresente medidas e programas que nos protejam e nos deem a oportunidade de estarmos e chegarmos aonde a gente quiser. E que nós mulheres sejamos amigas umas das outras, para unirmos nossas forças e seguirmos cada vez mais para frente”, comenta a primeira-dama Barbara Zaratini.
Saúde e bem-estar
Marcela do Vale explica como o papel da mulher que tem como profissão Educadora Física é fundamental na sociedade, sempre cuidando da saúde física e mental. “O cuidado com o corpo previne todos os tipos de doença, melhora o condicionamento físico, proporciona bem-estar e traz mais autoconfiança. Além disso, ajuda diretamente na saúde mental, principalmente no controle da ansiedade e na melhora da depressão, com a liberação dos hormônios da felicidade”, explica.
“Autocuidado é amor próprio. É a recuperação da autoestima e do ‘estar bem consigo mesma’. Sempre bom se cuidar”, finaliza Marcela.
Dia da Mulher: origem
O verdadeiro 8 de março surgiu com as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho, o que aconteceu em 8 de março de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial. A manifestação, que contou com mais de 90 mil russas, ficou conhecida como “Pão e Paz”, sendo este o marco oficial para a escolha do Dia Internacional da Mulher no 8 de março, data que somente foi oficializada em 1921.
Após este conflito, e com as transformações trazidas com a Segunda Revolução Industrial, as fábricas incorporaram as mulheres como mão de obra barata. No entanto, devido às condições insalubres de trabalho, os protestos eram frequentes. Também nas primeiras décadas do século, as mulheres começam a lutar pelo direito ao voto e à participação política.
Apesar disso, por muito tempo, a data foi esquecida e acabou sendo recuperada somente com o movimento feminista nos anos 60. A Organização das Nações Unidas, por exemplo, somente reconheceu o Dia Internacional da Mulher em 1975.
Atualmente, além do caráter festivo e comemorativo, o Dia Internacional da Mulher ainda continua servindo como conscientização para evitar as desigualdades de gênero em todas as sociedades.
Para a primeira-dama de Morungaba, Sonia de Oliveira, as mulheres têm conquistado cada vez mais uma posição fundamental no mercado de trabalho. (Foto: Divulgação/PMM)
A jornalista Tatiana Petti acredita que, atualmente, a mulher pode exercer cada vez com mais liberdade seu poder de escolha de atuação. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
Marcela Do Vale explica que o papel da mulher que tem como profissão Educadora Física é fundamental na sociedade. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)