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Por Roberto

Dia do queijo: uma saborosa descoberta acidental

Um dos alimentos mais antigos, produção mundial do derivado do leite deve atingir 27 milhões de toneladas até 2030

Por Roberto

Foto: Racool_studio/Freepik

O queijo, um dos derivados do leite, é um dos alimentos mais antigos, com sua descoberta datando entre 8000 a.C., quando a humanidade iniciou a domesticação dos animais, e 4000 a.C., com registros de que os egípcios já produziam queijos. O produto, que hoje tem mais de 1500 tipos segundo o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), foi descoberto acidentalmente. Com a necessidade de conservação e transporte do alimento, eram utilizados sacos de couro e, devido a enzimas presentes no material, aconteceu a coagulação do líquido, transformando-o em queijo.

O produto foi bem aceito, sendo citado na Bíblia em meados de 1050 a.C. e com a primeira descrição das etapas de fabricação documentadas em 60 d.C. O consumo se tornou habitual entre a população mundial e a previsão é de que até 2030 o volume de mercado chegue a 27 milhões de toneladas, segundo a pesquisa World -- Cheese -- Market Analysis, Forecast, Size, Trends and Insights, da IndexBox, plataforma de inteligência de mercado. No Brasil, a indústria dos queijos chegou no século XIX, se estabelecendo em Minas Gerais. Apesar da fama dos queijos franceses e italianos, em 2022 o queijo da canastra brasileiro foi eleito o melhor do mundo pelo The Taste Atlas, guia gastronômico com participação de viajantes do mundo todo.
 

Os queijos podem ser preparados com leite de vaca, cabra, ovelha e búfala, e podem ser frescos ou maturados. Para sua produção, o leite passa por um processo de fermentação, resultando numa massa coagulada de leite, podendo ou não ter especiarias, condimentos e aditivos. “Atualmente muitas pessoas têm buscado opções de lácteos sem lactose, e os queijos, quanto mais maturados, menor é o teor da enzima, que é o açúcar do leite”, explica Juliana Porto, nutricionista da rede Covabra Supermercados.
 

A busca por produtos mais saudáveis também levou 36% dos entrevistados na pesquisa Mintel What’s New in Cheese Snacking Global 2021 a responderem que consumiram o cream cheese por seu alto teor de proteína. No Brasil, 28% da população consome queijo diariamente, sendo a muçarela o tipo de queijo mais consumido (81%), seguido pelo requeijão (50%) e pelo queijo minas ou branco (36%). “O consumo de queijos mais moles é um costume aqui no Brasil, pelo preço mais baixo também, mas os queijos mais duros e maturados também estão ganhando espaço, sendo consumidos principalmente em harmonizações com bebidas alcoólicas, como o vinho”, completa Juliana.

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