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Por Redação

Dez anos sem o lendário goleiro Oberdan

Histórias da Coluna Reminiscências do Futebol

Por Redação

Por Ariovaldo Izac

Palmeiras sempre foi clube marcado por goleiros de qualidade, três deles com marcantes passagens pela Seleção Brasileiro: Emerson Leão na década de 70; Marcos, nos anos 90 e início da primeira década do século; e o lendário Oberdan Cattani, lembrado neste 20 de junho como data que marca o décimo ano da morte dele, quando tinha 95 anos de idade, e registrou passagem pelo clube como absoluto na meta no período de 1941 a 1954, quando o distintivo era caracterizado apenas pelo P maiúsculo.

Se a regularidade levou Emerson Leão à Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, foi titular absoluto nas edições de 1974 e 1978. Marcos Roberto Silveira Reis, o ovacionado Marcos, vindo da Lençoense, foi vinculado ao clube a partir de 1992, e dez anos depois pentacampeão do selecionado em competição dividida entre Japão e Coréia do Sul.

Em 1942, Oberdan viu o então presidente da República do Brasil, Getúlio Vargas, exigir que o antigo Palestra trocasse de nome para Palmeiras, porque nosso país e Itália estiveram em lados opostos por ocasião da Segunda Guerra Mundial. À época, ele já era reconhecido pela elasticidade e boa colocação, virtudes que o conduziram à Seleção Brasileira no vice-campeonato Sul-Americano de 1945 - atrás da Argentina -, ao lado de renomados jogadores como os meias Zizinho e Jair da Rosa Pinto, o zagueiro Domingos da Guia e o centroavante Ademir de Menezes, o Queixada.

Oberdan foi reverência no Palmeiras, embora antigos conselheiros tenham torcido o nariz pelo fato dele ter optado pelo encerramento da carreira no Juventus. Críticas recebidas por torcedores do clube, que o consideraram velho para se manter na posição, foram as justificativas para a decisão.

Ele abriu a história de quatro inesquecíveis goleiros do Palmeiras. Em 1958 chegou ao clube o gaúcho Valdir Joaquim de Moraes, igualmente com virtudes de boa colocação e elasticidade. Não fosse isso, jamais conseguiria sobreviver no futebol com 1,70m de altura, estatura jamais permitida à posição na atualidade. Valdir, que jogou no Palmeiras até 1969, participou da era ‘Academia de Futebol’ entre 1964 e 1966, numa defesa formada por Valdir; Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina e Ferrari. E quando encerrou a carreira de jogador criou a função de preparador de goleiros no próprio Palmeiras, nos anos 70.

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