Desemprego permanece na RMC até começo de 2021, afirma economista
Para o economista e diretor da Acic, Laerte Martins, o resultado é um reflexo da pandemia de covid-19
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Da Redação
Até junho deste ano, o desemprego atingiu 278.256 pessoas na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Numa comparação com o mesmo período do ano passado, o número de desempregados cresceu 25,81%. Os dados são de um levantamento feito pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), com base no Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), IBGE, População Economicamente Ativa (PEA) e Mão de Obra Ocupada de cada município.
Para o economista e diretor da Acic, Laerte Martins, o resultado é um reflexo da pandemia de covid-19, que agravou a crise econômica no Brasil. Ainda, segundo ele, não haverá mudanças significativas até o final do ano. “O desemprego é um problema que deve permanecer na RMC pelo menos até o começo de 2021”, afirma.
Itatiba e Morungaba
Itatiba perdeu 7.062 postos de trabalho no primeiro semestre de 2020. Somente em junho, foram 892 desligamentos. O total de admissões no período foi 6.403, resultando num saldo negativo de 659 vagas.
Na Estância Climática de Morungaba, até junho, 711 pessoas perderam o emprego.
No País
De acordo com o Caged, o Brasil perdeu 1,198 milhão de vagas nos seis primeiros meses de 2020, o pior desempenho para um primeiro semestre desde 2002, ano em que o Ministério da Economia passou a divulgar os dados do Cadastro de Empregados e Desempregados.