Correios entra em greve na região representada pelo Sitect-Cas
A paralisação ocorre em todos os setores da área operacional da empresa, no entanto, por ser serviço essencial, está sendo mantido um mínimo de trabalhadores
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Foto: Lucas Selvati/JI
Da Redação
A Greve Unificada dos Correios começou no último dia 17, e tem como principal motivo os ataques da direção dos Correios às cláusulas constantes da Sentença Normativa do TST no Dissídio Coletivo de Greve 2019/2021, que é composto por 79 cláusulas. A decisão está em julgamento no STF e mesmo sem o final deste, a empresa já está impondo a retirada de 70 cláusulas. Além disso, a greve também tem o intuito de denunciar o sucateamento que os últimos governos têm praticado com o intuito de colocar a opinião pública favorável à proposta do governo de privatizar os Correios.
A paralisação ocorre em todos os setores da área operacional da empresa (carteiros, atendentes, operadores de triagem e transbordo e suporte). Por ser considerado serviço essencial e em respeito às necessidades da população, está sendo mantido um mínimo de trabalhadores para garantir o atendimento dos serviços de urgência, principalmente os relacionados ao coronavírus, como coleta, entrega e distribuição de medicamentos e insumos.
Regiões da greve
A greve se estende por toda a região representada pelo Sintec-Cas, que compreende das cidades do Polo Têxtil de Americana, cidades da região de Jundiaí, cidades do Circuito das Águas, Região Bragantina, Região Mogiana, Região de São Carlos, Região de Piracicaba e cidades da região de Indaiatuba. A adesão da categoria no primeiro dia de paralisação está em torno de 30% com tendências a aumentar no decorrer da greve.
Volta ao normal
A greve é nacional e por tempo indeterminado. O retorno à normalidade das operações depende da direção da ECT e do governo federal, responsáveis em tentar praticar o maior arrocho salarial já sofrido pelos trabalhadores dos Correios.