Construção de Hospital Metropolitano aumentará ofertas de leitos e serviços de saúde na RMC
A previsão é de que o hospital esteja pronto em dois anos e tenha gestão técnica da Unicamp
Foto: Rodrigo Marques/PMM
Em reunião ocorrida ontem em Sumaré, o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC) debateu sobre a construção do Hospital Metropolitano. O intuito é ampliar a oferta de leitos e serviços de saúde em toda a região.
A previsão é de que o hospital esteja pronto em dois anos e tenha gestão técnica da Unicamp. Seria construído em uma área de 40 mil metros quadrados da Fazenda Argentina, da própria universidade. O investimento estimado para a obra, a ser feito pelo governo do Estado, é de R$ 320 milhões. Depois de pronto, os custos com a operação da unidade devem ser divididos entre o SUS (Sistema Único de Saúde), as prefeituras da RMC e o governo do Estado. A expectativa é de que o hospital regional ofereça atendimentos eletivos e de urgência e disponha de mais de 300 leitos.
Essa questão envolvendo o hospital regional vem sendo discutida há tempos pelos prefeitos da RMC, que conta, atualmente, com cerca 3, 3 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE em 2021. Na semana passada, o prefeito de Campinas, Dário Saadi; o vice-prefeito, Wanderley de Almeida; e o secretário de Saúde de Campinas, Lair Zambon, estiveram com diretores e técnicos da Saúde da Unicamp para reforçar o apoio à implantação do Hospital Metropolitano.
Para o prefeito de Campinas, “a construção do Hospital Metropolitano é muito importante para ampliar a oferta de leitos e serviços de saúde para toda a Região Metropolitana. Por isso, damos apoio total a esse projeto”.
Aeroporto de Viracopos
Os prefeitos também discutiram sobre a área do Aeroporto de Viracopos em Campinas. As prefeituras da RMC estão de acordo de que seja mantida a área atual do sítio aeroportuário do Aeroporto de Viracopos, de 27 quilômetros quadrados, o que possibilita a expansão com a construção de mais duas pistas de decolagem e a instalação de galpões de logística e centro de convenções. O Ministério da Infraestrutura prevê autorizar apenas metade dessa área, quando for relicitada a concessão, o que deve ocorrer em dois meses.
“A expansão do Aeroporto de Viracopos é fundamental para o futuro de Campinas, do estado de São Paulo e do Sul de Minas, e por isso é necessário manter a atual área do sítio aeroportuário”, destacou Saadi.
Os prefeitos da RMC vão elaborar um documento para enviá-lo à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e à Secretaria Nacional de Aviação Civil, ressaltando a importância do Aeroporto de Viracopos. As informações são da Prefeitura de Campinas.
Presenças
A reunião do Conselho da RMC foi conduzida pelo presidente do Conselho da RMC, o prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis; e pelo diretor-executivo da Agemcamp, Odair Dias. Participaram prefeitos e representantes das 20 cidades que compõem a RMC; entre eles, o prefeito de Itatiba, Thomás Capeletto; e o vice-prefeito de Morungaba, Luis Fernando Miguel.