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Por Redação

Consórcio PCJ lança boletim para contingenciamento da escassez hídrica

Na foto: Nível de água baixíssimo em trecho do Ribeirão Jacaré próximo ao SUS

Por Redação

Foto: Lucas Selvati

Da Redação


O comportamento climático em 2021 tem prejudicado a situação dos mananciais das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Bacias PCJ), no entanto, segundo observou o Consórcio PCJ, a diminuição das chuvas na região tem sido verificada desde 2017. O assunto é abordado no “Boletim sobre a Disponibilidade Hídrica”, lançado pelo Consórcio PCJ na última terça-feira, 6, com o objetivo de apresentar a situação atual do comportamento climático e seus impactos à gestão da água.

De acordo com o boletim, o ano de 2021 tem sido marcado por escassez de chuvas e baixa recuperação dos mananciais das Bacias PCJ. Em média, os cinco primeiros meses do ano, que compreendem o período úmido, registraram chuvas 30% abaixo do esperado nas regiões de cabeceiras das Bacias PCJ.

  A falta de chuva tem afetado severamente a quantidade de água armazenada nos reservatórios do Sistema Cantareira, que adentrou o mês de julho com apenas 44,9% de volume armazenado. No mesmo período do ano passado, o Sistema operava com 58,3%, “ou seja, estamos hoje com um volume de água armazenado 13% menor do que o mesmo período do ano passado, para o enfrentamento do período de estiagem”, diz o boletim. 


Alerta


O Consórcio PCJ afirma que o cenário atual requer alerta, já que as bacias PCJ estão em seu limite de disponibilidade hídrica, suscetíveis a eventos extremos, podendo sofrer com falta de água em 2022, caso os baixos índices de chuva e vazão continuem sendo observados. 

Para o cenário futuro das Bacias PCJ está previsto, ainda, a incidência do La Niña, com redução dos volumes de chuva para o 2º e 3º trimestre de 2021. O Consórcio PCJ atenta que os próximos meses, historicamente, apresentam reduzidos volumes de chuva na região, atingindo o ápice do período seco entre os meses de agosto e setembro, evidenciando grande redução da capacidade de recuperação dos reservatórios até o final do ano.


Falta de chuva em Itatiba


Os índices pluviométricos divulgados pela Casa da Agricultura de Itatiba nos últimos três meses apresentaram volumes abaixo do esperado. Em abril, choveu no município 25,4 mm, quando a média para o período é de 67,8 mm. No mês de maio, o índice pluviométrico registrou 37,5 mm, a média é de 63,3 mm; em junho, choveu 36,4 mm, sendo que é esperado para o mês 41,1 mm. 

Com a falta de chuva, o Ribeirão Jacaré está com o nível de água baixíssimo. A Sabesp garante, no entanto, que não haverá racionamento de água em Itatiba. O gerente divisional da Sabesp, Wilson Stocco, em Sessão Extraordinária na Câmara Municipal no dia 26 de maio, disse que “temos certa tranquilidade pelo nosso manancial no Rio Atibaia, no qual os ribeirões despejam quantidade suficiente para atender o município”. 

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