Comércio mantém portas fechadas em Campinas
Maior parte das lojas do Calçadão da Rua 13 de Maio, no centro, está com as portas fechadas neste sábado (2); reclassificação do estado ocorre dia 7
Foto: Wagner Souza/AAN
A maior parte do comércio da região central de Campinas se manteve com as portas fechadas e obedeceu as regras de restrições para reduzir as chances do contágio pelo novo coronavírus. Desde ontem até amanhã, comércios e serviços não essenciais não podem abrir as portas para atendimento presencial. Entretanto, mesmo com as restrições, o repórter-fotográfico do jornal Correio Popular, Wagner Souza flagrou na manhã deste sábado uma loja de móveis e uma de lingerie funcionando com as portas semiabertas, ou seja, a porta era aberta para cliente que chegava no local e pedia atendimento.
Muitos consumidores desavisados foram ao centro. Alguns, inclusive, chegaram cedo e ficaram guardando fila para atendimento nas lojas de departamentos que costumam fazer megaliquidações de início de ano.
Além dos poucos lojistas que se arriscaram em abir, os camelôs que comercializam no calçadão da Rua 13 de Maio, em horário fora de expediente do comércio, também se arriscaram em marcar presença.
A adoção da "fase vermelha de Ano Novo" foi tomada pelo governo do estado após alta no número de casos, internações e mortes de pessoas com Covid-19. O objetivo é evitar aglomerações com a virada do ano.
Os municípios que se mantiverem na fase amarela serão notificadas e poderão responder judicialmente pelo descumprimento.
A fase amarela será retomada na região na segunda-feira (4), com restaurantes podendo funcionar até as 22h, venda de bebida alcoólica até as 20h e bares deverão fechar até as 20h.
O governo também anunciou que em janeiro nenhuma região vai para fase verde, a menos restritiva, e que a reclassificação do estado vai ocorrer no dia 7.
Podem funcionar nos dias 1, 2 e 3 de janeiro
Hospitais
Clínicas de saúde
Farmácias
Mercados
Padarias
Açougues
Postos de combustíveis
Lavanderias
Meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e metrô
Transportadoras, oficinas de veículos
Atividades religiosas
Hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria.
Bancos
Pet shops
Não podem funcionar
Shoppings
Lojas
Concessionárias
Escritórios
Bares, restaurantes e lanchonetes (exceto para delivery)
Academias
Salões de beleza e barbearias
Cinemas, teatros e outros estabelecimentos culturais
Fonte - Correio Popular