Comerciantes têm expectativas positivas em relação a vendas apesar da pandemia
A volta do trabalho fora de casa pode ser um bom motivo para aumentar as vendas
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Foto: Lucas Selvati/JI
Na última semana o frio pegou a maioria dos brasileiros de surpresa, já que há tempos as temperaturas não ficavam tão baixas; por conta disso, acredita-se que algumas pessoas procuraram renovar seus guarda-roupas para os dias mais frios. Segundo os proprietários das lojas Ugliani, Sueli e Robson Ugliani, as expectativas são de aumento de vendas já que, “neste ano o frio veio e acabou ficando, nos outros anos não durava muito tempo”.
Sem home office
Segundo a proprietária da Ervilha de Cheiro, Rilma dos Reis Burle Galbez é esperado uma melhora no movimento já que as pessoas não estão mais 100% do tempo em casa, “acredito que as vendas desse ano sejam melhores que a do ano passado pois a maioria das pessoas não estão mais trabalhando de home office, espero um aumento nas vendas no mês de julho”. Sueli Ugliani também apontou a volta do trabalho presencial como um motivo para maiores expectativas, “diferente do ano passado que foi o primeiro ano da pandemia e muita gente deixou de sair para trabalhar, esse ano as pessoas voltaram mais a rotina, voltaram as aulas, voltaram a trabalhar fora de casa”.
Roupas infantis
Por estarem em fase de crescimento, as crianças acabam perdendo muito rápido suas roupas, por esse motivo, o proprietário da Marajá Kids Rogério Blumer, conta que foi necessário até um segundo lote de pedidos, já que as vendas cresceram muito. “Para nós o inverno foi bom, precisamos atualizar o estoque porque já vendemos bastante”.
Pandemia
Presente na vida de todos há mais de um ano, a pandemia ainda é motivo de preocupação dos lojistas apesar do otimismo. “As pessoas tem receio de experimentar as roupas”, comentou Rilma. “Acredito que em 2020 as pessoas não tinham muita certeza do que estava acontecendo, muitas acreditavam que a pandemia iria durar pouco, por isso acredito que neste ano, as pessoas estão pensando mais na hora de comprar”, complementa Sueli.
Já Rogério espera uma melhora nos próximos meses, “acredito que em outubro mais ou menos, o movimento volte a melhorar; e a gente espera que quando der 70% de vacinados o movimento melhore não só para mim, como para todo mundo”.
