Comerciante é multado por explorar a beleza de tucanos, papagaios e araras na região
Os animais foram comprados legalmente, mas vinham sendo usados de forma ilegal
O proprietário de um estabelecimento comercial em Jarinu foi multado pela Polícia Militar Ambiental na manhã desta quinta-feira (8), em R$ 26 mil, por "utilizar aves silvestres em área comercial". De acordo com a corporação, um tucano, um papagaio e cinco araras vinham sendo exploradas, usadas como atrativo para atrair clientes. A intervenção em favor dos animais ocorreu em deflagração da Operação Francisco de Assis, que teve início nesta quinta-feira em todo o estado e segue até esta sexta-feira (9).
Os cabos Márcio e Wacheis foram ao local após receber denúncias. As sete aves foram adquiridas de forma legal. Porém, vinham sendo exploradas. "Assim como não se pode ter aves em cativeiro, também não se pode usa-las como chamariz em comércios", explicou o comandante do 3° Pelotão, 1° tenente Bravo, da 4ª Cia do 1° Batalhão Ambiental, um dos responsáveis pela operação na região, junto comandante interino da 4ª Cia, 1° tenente Zanchetta.
Como os animais foram compradas legalmente, permaneceram com o proprietário, que foi orientado sobre como deve mantê-las.
A Operação
Mais de mil policiais militares ambientais em 380 viaturas (terrestres e náuticas) estão envolvidos na operação estadual. Natizada de Francisco de Assis, a iniciativa presta homenagem a Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como Francisco de Assis (1182 — 3 de outubro de 1226), um dos primeiros e mais importantes defensores dos animais e do meio ambientem, segundo nota de imprensa da corporação.
O principal foco da operação é a proteção à fauna silvestre, em especial o combate ao tráfico, comércio e cativeiro ilegal, atividades responsáveis pela terceira maior movimentação de dinheiro ilícito no mundo.
A operação também tem como objetivo combater o crime de porte ilegal de arma, caça ilegal,
maus-tratos e de conscientizar a população para a proteção da fauna, para a proteção dos habitats e do meio ambiente.
Fonte - Jornal de Jundiaí