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Por Roberto

Clima de nostalgia e alegria marca evento “Adoniran, 113 anos”

Sobrinho do artista elogiou Valinhos e a valorização e cuidado com a história e cultura

Por Roberto

Foto: PM Valinhos

O clima de nostalgia e alegria contagiou dezenas de pessoas no último domingo (6), no Museu e Acervo Cultural Fotógrafo Haroldo Ângelo Pazinatto, durante o evento “Adoniran, 113 Anos”. O objetivo foi celebrar a vida e a obra do cantor e ator de rádio, que nasceu em Valinhos e tinha muito carinho pela cidade, segundo relatou o convidado especial e sobrinho de Adoniran Barbosa, Sérgio Rubinato, de 78 anos.

“É uma alegria fazer parte deste evento e estar neste município, que tanto valoriza a história e a cultura. Não vinha para cá há 10 anos e foi possível perceber a transformação da cidade, que está muito bonita, bem cuidada e organizada”, comentou o ex-motorista, secretário, ajudante e contrarregra, que acompanhou por mais de 13 anos a carreira de Adoniran.

Promovida pela Secretaria de Cultura, com apoio de outras secretarias, a manhã de domingo contou com música, história, cultura e diversão. O grupo “Quinteto do Samba” fez um show inédito com as músicas menos conhecidas do repertório a fim de percorrer fatos marcantes da vida do cantor com uma releitura das composições.

A programação teve entrada gratuita e contou ainda com Espaço Kids, Praça de Alimentação e exposição de peças e esculturas que foram produzidas para a comemoração do centenário de Adoniran Barbosa, em 2011. Uma das peças da curadoria é a escultura de aço inoxidável do chapéu de Adoniran, criada pelo artista Bettino Francini e antes exposta no Centro de Artes, Cultura e Comércio (CACC) Adoniran Barbosa.

Missão especial

Além de convidado, Sérgio Rubinato, teve uma missão especial no “Adoniran, 113 Anos”. Entre uma apresentação musical e outra ele falou sobre curiosidades da vida do tio, que também era humorista e teve um programa de rádio, chamado “História das Malocas”. Antes de sua participação, o sobrinho do artista foi presenteado com uma cesta de frutas típicas da cidade, tipo exportação, oferecida pela Adelfo Frutas.

Uma curiosidade, citada por Rubinato, foi uma vez que Adoniran tinha um show marcado em Valinhos e disse que só viria se uma prima dele fizesse a polenta com frango, que ela aprendeu com a tia dele. “Ele quis passar na casa da prima para comer antes da apresentação. Essa foi a primeira vez que vi meu tio pedir comida para alguém”, relembrou.


Famílias
A valinhense, Luzia Beti, 64 anos, prestigiou a homenagem, acompanhada pela irmã e sobrinhos. “Cresci ouvindo ele. É muito bom reviver a história desse artista nascido em nossa cidade. Foi uma ideia genial”, disse.

Vera Lucia Souza, 57 anos, também curtiu o evento em família. “Sempre gostei de Adoniran e ouvia suas músicas no rádio com meu avô. Além disso, meu genro, Guilherme Dias, faz parte do Quinteto. Muito legal. Gostaria que fossem realizados outros eventos neste formato para valorizar nossa cultura”, destacou.

Mária José Tordin, 67 anos, contou que sempre foi fã de Adoniran.“Como integrante da Associação Preservação Histórica de Valinhos eu não poderia faltar e aproveitar essa contação de histórias regada a muita música. Evento maravilhoso e muito bacana”, ressaltou.

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