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Casos de dengue disparam em cidades da RMC

Por Redação

Foto: Rogério Capela

A RMC-Região Metropolitana de Campinas, vem registrando uma escalada de casos de dengue. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, as infecções causadas pelo Aedes aegypti saltaram nos dois primeiros meses deste ano em comparação com igual período de 2023 em Valinhos, Indaiatuba, Monte Mor, Paulínia, Sumaré, Jaguariúna e Pedreira. Somadas, as sete cidades tiveram 326 casos em janeiro e fevereiro do ano passado e 1.288 nos primeiros meses de 2024, aumento de 295%.

Somente Hortolândia reduziu os casos, o que é uma exceção regional, mas o município relatou que há muitos casos suspeitos em análise e que o número de infecções confirmadas ainda pode aumentar.

Conforme os dados estaduais, que consideram tanto casos autóctones (contraídos dentro do próprio município) quanto os importados, em Monte Mor as infecções saíram de oito para 26, um aumento de 225%. Em Paulínia, passaram de 90 para 362 (302%). Sumaré saiu de 31 para 178 casos (474%). Valinhos subiu de 18 para 495 (2.650%). Indaiatuba, por sua vez, saltou de 24 para 90 (275%) e registrou um caso grave de dengue. Jaguariúna saiu de 14 para 90 (542%). Pedreira, de 12 para 23 (91,6%). Hortolândia, por outro lado, é a única a reduzir os casos, caindo de 129 para 24 (queda de 81,3%).

O médico epidemiologista da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, André Ricardo Ribas Freitas, alertou que no atual cenário da epidemia não há como trabalhar para reduzir os casos. “No ponto em que está a epidemia é muito difícil de ser controlada. Medidas de controle agora causam um impacto pequeno, mas as pessoas devem evitar a reprodução do mosquito e usar repelentes várias vezes ao dia, aqueles com eficácia cientificamente comprovada, que são a base de icaridina, DEET e IR 3535. Outra medida (importante) é quando sair de casa deixar o ar-condicionado ligado e janelas fechadas, pois o frio diminui a atividade da picada."

O epidemiologista pontuou a necessidade de projetar a redução de casos para 2025 desde que sejam iniciadas as ações preventivas e de controle neste ano.

Para a infectologista Artemis Kilaris, cada cidade deve se preocupar com as suas campanhas internas de enfrentamento. “Sabemos que o principal no combate a dengue é exterminar com os focos do Aedes. Portanto, o mais importante, é que cada município se preocupe com as campanhas no combate aos focos do mosquito. Temos que considerar que a circulação das pessoas pode contribuir com o aumento dos casos se o paciente com dengue circular em outros municípios e for picado pelo mosquito. A dengue é uma doença grave que requer muitos cuidados e orientação médica. É importante o paciente manter-se hidratado e fazer monitoramento das plaquetas para evitar a dengue grave", frisou. (com informações do Jornal Correio Popular)

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