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Por Thatylla

Carnaval: Festividades chamam atenção para casos de DSTs e ISTs

Segundo o IBGE, apenas 22,8% dos brasileiros acima de 18 anos usam preservativos durante as relações sexuais

Por Thatylla

Foto: Reprodução

Da Redação

O Carnaval sempre é rodeado de muita alegria e diversão, em todo o Brasil, milhares de blocos arrastam multidões para curtir a folia.

Apesar de toda a diversão, todos os anos a preocupação com doenças e infecções sexualmente transmissíveis (DSTs e ISTs) se intensificam durante o Carnaval, assim começam as campanhas de prevenção.

De acordo com a última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 22,8% dos brasileiros acima de 18 anos usam preservativos durante as relações sexuais; sendo assim, aproximadamente 26,6 milhões de pessoas.

Ainda, segundo o Ministério da Saúde, entre jovens de 15 a 24 anos, apenas 56,6% usam preservativos. Por isso, é cada vez mais importante conhecer quais são as doenças e infecções, assim como os cuidados para se prevenir e não precisar deixar de lado os momentos de diversão.

Em entrevista à Rádio CRN, o médico urologista e especialista em medicina do trabalho dr. Gessé Gomes falou sobre o assunto. “As campanhas se intensificam, porém os jovens não escutam as orientações [da campanha]. O índice de infecção por doenças sexualmente transmissíveis pode chegar a 44% durante o Carnaval. O importante é que os pais tenham um diálogo com os filhos, para orientar em relação a relações sexuais com proteção”, aconselha o médico.

Dr. Gessé apresenta o programa “Pergunte ao Doutor”, que vai ao ar pela CRN às quartas-feiras, às 8h30; com reprise aos sábados, às 6h.

Infecções mais comuns

De acordo com o Ministério da Saúde, entre as ISTs mais comuns estão: herpes genital, sífilis, gonorreia, HIV, HPV, hepatites virais B e C. Por isso, durante as festas carnavalescas, é necessário tomar um cuidado essencial: o uso de preservativo.

Somente um profissional de Saúde pode avaliar adequadamente se um corrimento, verruga ou ferida é uma IST ou alguma outra causa. Algumas dessas infecções, muitas vezes, não apresentam sinais ou sintomas, e a falta de diagnóstico e tratamento correto pode levar a graves complicações.

O tratamento das ISTs deve ser realizado com todos os parceiros com que a pessoa manteve relações sexuais, mesmo que não tenha aparecido nenhum sintoma.

Sífilis

Entre as ISTs citadas, uma das mais preocupantes é a sífilis. A queda no uso dos preservativos, principalmente no público jovem, é apontada como a maior causa para o aumento da incidência nos últimos anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2021, foram registrados no Brasil mais de 167 mil novos casos de sífilis adquirida, dos quais 74 mil em gestantes e 27 mil bebês nasceram com a forma congênita, que ocorre quando a mãe infectada não é tratada ou é tratada de forma não adequada para criança durante a gestação. Até junho de 2022, foram registrados no país 79.587 casos de sífilis adquirida, 31.090 casos de sífilis em gestantes e 12.014 casos de sífilis congênita.

HPV

Outra IST que tem tido um grande aumento no número de casos e que vem causando preocupação é o Papiloma Vírus Humano, chamado de HPV. De acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), 10% de todos os casos de câncer em mulheres em todo o mundo estão associados ao vírus. Já nos homens, a correspondência é de cerca de 5% de todos os casos.

A vacinação é recomendada a partir dos 9 anos de idade, fase em que a resposta às vacinas é muito mais alta e quando ainda não houve contato com o vírus. Mas as pessoas mais velhas e/ou que já foram infectadas também se beneficiam ao receber o imunizante. A realização periódica de exames e o uso de preservativos também estão entre as formas de prevenção ao vírus.

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