Campanha Outubro Rosa é tema do Programa Debate
As representantes da Rede de Voluntárias de Combate ao Câncer e a primeira-dama e presidente do FSS foram as convidadas
Da Redação
O Outubro Rosa, mês de prevenção ao câncer de mama, foi o tema abordado no Programa Debate do último dia 10. Para falar sobre o assunto, foram convidadas as representantes da Rede de Voluntárias de Combate ao Câncer de Itatiba: Maria Lenice Penteado Sanfins (presidente), Ivete Medeiros (voluntária) e a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade da prefeitura, Mayara Lopes de Oliveira.
“Desde 2018 tivemos a proposta de iniciarmos a Campanha do Outubro Rosa em setembro devido aos mutirões de mamografia. Se deixássemos para fazer tudo no mês de outubro, o município não daria conta de atender todas as mulheres. Então, em setembro deste ano, nós fizemos a emissão das guias para as mulheres já começarem a fazer os exames de mamografia. A campanha do ano passado foi um sucesso, realizamos cerca de 1,5 mil emissões de guias e esse ano foram quase 1,8 mil. Nós percebemos que houve uma procura maior, mas ainda está abaixo da expectativa. Precisamos melhorar essa questão da conscientização sobre a doença. A recomendação é para que as mulheres acima dos 35 anos, que tenham qualquer tipo de sintoma ou casos de câncer de mama na família, façam o exame”, explicou Mayara.
MUTIRÃO
De acordo com Lenice, o mutirão da mamografia é muito importante, pois “quando a mulher se submete ao exame e com o diagnóstico em mãos, ela já é tratada. Porque a partir do momento que ela recebe a notícia de que tem a doença, se houver demora para o tratamento, o câncer aumenta e há chance de metástase, dificultando a cura”, disse.
Ainda, segundo Mayara, “a liberação de guias para a realização dos exames de mamografia na cidade, independente da época do ano, é muito rápida. Ao fazer o exame, havendo alguma alteração, o médico já faz o encaminhamento com urgência para o mastologista. Para se ter uma ideia da rapidez, nós começamos o mutirão no dia 5 de setembro para entrega das guias, os exames foram marcados para o dia 7 e o retorno dia 10, já com o mastologista. Todas as mulheres que fizeram o exame no ano passado agora são acompanhadas na unidade de Saúde e encaminhadas para o Caismi, caso haja alguma alteração”, ressaltou.
Ivete deu o seu depoimento falando sobre a cura do câncer que teve. “Agora eu faço um acompanhamento anual. Porque depois que se tem a doença, o acompanhamento é mensal, depois a cada dois a três meses, seis, nove e depois anual. Até completar cinco anos. Comigo o tratamento foi de mais ou menos um ano. Depois de fazer a mastectomia (retirada das mamas), fiz a reconstrução. Nesse processo foram mais dois anos. Mas o tratamento em si, entre diagnóstico e tratamento de quimioterapia, cirurgia e radioterapia (feita após 40 a 60 dias pós-operatório), leva um ano”, explicou.