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Por Roberto

Auschwitz pede respeito à memória do Holocausto após fotos 'descoladas' de turistas

Numa imagem, uma mulher com óculos escuros está sorrindo e com pose descontraída, sentada sobre os trilhos que levam à entrada do antigo campo de concentração na Polônia

Por Roberto

Foto: Divulgação

Por Folhapress

O Memorial de Auschwitz pediu que seus visitantes tenham respeito pela memória das vítimas do Holocausto ao se manifestar sobre uma fotografia publicada nas redes sociais apontada como ofensiva ao 1,1 milhão de pessoas que morreram no local.

Na imagem, uma mulher com óculos escuros está sorrindo e com pose descontraída, sentada sobre os trilhos que levam à entrada do antigo campo de concentração na Polônia. Próximo a ela, um homem está de cócoras com o celular nas mãos. O momento foi registrado por uma jornalista britânica e provocou indignação.

"Hoje tive uma das experiências mais angustiantes da minha vida. Lamentavelmente, parece que nem todo mundo a achou tão comovente", escreveu a jornalista identificada como Maria em suas redes sociais no sábado (15).


Criado em 1940 pela Alemanha nazista na Polônia ocupada, a princípio para abrigar prisioneiros políticos poloneses, Auschwitz se tornou o maior dos centros de extermínio onde foi colocado em prática o plano de Adolf Hitler de matar todos os judeus - a chamada "Solução Final".

Dos 6 milhões de judeus mortos no processo, cerca de 1 milhão foi assassinado lá. Ao comentar a fotografia publicada pela jornalista britânica, o Memorial de Auschwitz cobrou respeito.

"As imagens podem ter um imenso valor emocional e documental para os visitantes. As imagens nos ajudam a lembrar. Ao chegar a Auschwitz os visitantes devem ter em mente que entram no local autêntico do antigo campo onde mais de 1 milhão de pessoas foram assassinadas. Respeite a memória deles", escreveu o perfil da instituição.

 
Não é a primeira vez que o Memorial de Auschwitz se manifesta sobre o comportamento de turistas. Em 2019, a instituição reuniu várias fotografias de pessoas se equilibrando nos trilhos do antigo campo de concentração.

"Existem lugares melhores para aprender a andar sobre uma trave de equilíbrio do que o local que simboliza a deportação de centenas de milhares para a morte", escreveu.

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