Ataque a banco e carros-fortes: saiba quem são os presos
Foto: Jefferson Souza/ EPTV
Os dois presos suspeitos de envolvimento em ataques a carros-fortes e a uma agência bancária na região de Piracicaba, na segunda-feira, além de um terceiro investigado que morreu em confronto com a polícia, já tinham praticado esses tipos de crimes no passado, de acordo com a Polícia Civil.
Ritchie de Souza Lima, que foi abordado em um pedágio da Rodovia dos Bandeirantes, em Hortolândia, com “miguelitos” (materiais deixados durante a fuga para furar pneus de veículos) dentro do carro, é ex-policial militar.
Segundo o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), que realizou a ação, o investigado foi expulso da corporação há mais de 15 anos.
Em 2019, ele foi preso em flagrante após um confronto com homens do Baep. Na época, foram apreendidos vários fuzis e carros blindados.
A avaliação da Polícia Civil é de que Ritchie era responsável pelo apoio logístico à quadrilha. Na casa dele, em Sumaré, foram encontrados quatro fuzis, coletes, roupas camufladas, explosivos, munições e rádios comunicadores, além de um saco contendo R$ 110.113,00 em dinheiro.
O outro preso é Társio Rodrigo da Silva, que teve a localização revelada pelo ex-PM. Ele foi localizado em Indaiatuba. Segundo a polícia, ele já era procurado da Justiça por roubos a banco e carro-forte e foi apreendida uma motocicleta de origem ilegal com ele.
A investigação da Polícia Civil de Piracicaba aponta que Társio era o explosivista – responsável pelos explosivos utilizados pela quadrilha.
A PM afirmou que tanto Társio quanto Ritchie tentaram subornar os policiais para serem liberados durante as prisões.
* com informações da Rádio CBN Campinas