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‘As pessoas fazem uso incorreto do álcool em gel’ afirma enfermeira

Maioria dos casos de queimaduras são por descuidados com o uso do álcool em gel

Foto: Reprodução / Schuttersock

Da Redação

Segundo dados da Santa Casa de Misericórdia de Itatiba, entre os dias 1º de março de 2020 e 1º de março de 2021 houve um total de 131 pacientes que apresentaram queimaduras. O número se divide entre corrosão, queimaduras na cabeça e pescoço, queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau, entre outros tipos; e trata-se de pacientes que necessitaram de internação, atendimentos ambulatórios ou externos.

Muitos desses casos são, provavelmente, resultados do uso incorreto de álcool em gel, que passou a ser muito utilizado durante a pandemia.

A enfermeira coordenadora do setor de Urgência e Emergência da Santa Casa, Roseneide Maximiliano, contou, em entrevista ao JI, que, “no Pronto Socorro da Santa Casa, as causas são diversas, mas todas estão relacionadas ao cuidado preventivo com a covid-19, aliado a distração e ainda, a falta de informação”.

 

Álcool em gel

 

Segundo Roseneide, o álcool em gel é inflamável, “as pessoas acham que ele é um creme, até porque algumas marcas o apresentam com perfumes, mas é ai que entra o acidente. Algumas pessoas usam o álcool em gel depois do banho, outras, antes de cozinhar, fazer um churrasco; e outras ainda, passam no rosto, ou seja, elas manipulam o produto de forma incorreta”. No período citado acima foram 33 casos, entre ambulatórios e internações, de queimaduras no punho e na mão; e 20 casos na cabeça ou no pescoço.

Segundo a enfermeira, há ainda, grande incentivo para que crianças e adolescentes lavem as mãos no álcool em gel, e quando isso é feito sucessivamente acaba formando camadas nas mãos e não sendo funcional. “O correto são os hábitos antigos de lavar as mãos com água e sabão”, lembra.

Outro risco pontual citado pela enfermeira da Santa Casa, é que algumas pessoas deixam o frasco de álcool em gel na bolsa ou no carro e isso pode ocasionar combustão quando o produto for exposto ao sol, “cenas como estas são constantes motivos de procura pelo hospital”.

 

Uso obrigatório do álcool

 

Fazer uso do álcool em gel se tornou rotina desde março do ano passado quando se iniciou a pandemia da covid-19, e pelo uso incorreto, conforme afirma Roseneide, houve um aumento no número de acidentes comparado com período anterior a pandemia, “há um número maior de pessoas nos procurando por esse motivo, com queimaduras e lesões em várias partes do corpo”, completa.

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