Arte no Paço inicia abril com mais de 30 obras em nova exposição
Fotos: Tatiana R. Petti
Abril chegou com uma nova exposição na Prefeitura de Itatiba: o Projeto Arte no Paço tem mais de 30 obras no corredor interno para visitação gratuita, em uma iniciativa da Secretaria de Administração com curadoria da Secretaria de Cultura e Turismo.
Desta vez, o público pode conferir 30 quadros do artista plástico itatibense Claudio Roson e a exposição Tijolos da Cidade, contemplado pela Lei Paulo Gustavo de incentivo à cultura, realizada pelo trio de jovens artistas formado por Eduardo Leite, Stephen Alexander Slater e Thaynara Magalhães.
Na manhã desta segunda-feira foi realizada a montagem, junto a Ana Lúcia Polessi e Francisco Bessa, da Secretaria de Cultura e Turismo. O novo Arte no Paço fica disponível até dia 26/ no Centro Administrativo Prefeito Ettore Consoline.
Os artistas da vez
Grande parte do corredor interno da Prefeitura está com as 30 obras de Claudio Roson. São coloridas e abstratas/geométricas, além de cenas do cotidiano e paisagens, que fazia quando andava pelas ruas com lápis grafite e uma grande prancheta cheia de folhas em branco debaixo dos braços. A maioria das obras data da década de 1980, auge da produção do artista que já expôs até no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), quando participou do Prêmio Pirelli Pintura Jovem.
A vida artística teve início ainda criança, como autodidata, e depois teve aulas com nomes conhecidos da arte de Itatiba, como Matateu, Carlito Polessi, Mucherone e Pedro Gava, tendo participado na cidade também de edições do Festival de Outono e Mostra Bambolê de Artes. Aposentado por invalidez, hoje, aos 65 anos, segue criando novas artes com variadas técnicas, sendo a preferida desenho a nanquim posteriormente colorida.
Já a exposição Tijolos da Cidade traz lembranças e retratos de Itatiba como forma de homenagem aos envolvidos em variadas construções que foram “alinhavados” pelos jovens em dois grandes cortes de tecido. “Trazemos vida ao que já sobrevive pelos cantos, ruas e vielas, dando espaço para o tempo falar, pois onde tem vida existe história, onde tem história existe vida”, relatam os artistas Eduardo, Stephen e Thaynara.
Também presos por alfinetes, são fotografias de família e atuais, desenhos em nanquim das arquiteturas, algumas intervenções, além de receitas da culinária e da costura, partitura, cartão de ponto e até sementes.