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Por Cristian

Após crise sanitária, Itatiba apresenta saldo negativo de emprego

Segundo Eliane, a perda de postos de trabalho nos dois primeiros meses de 2020 na RMC equivale a 70% do emprego perdido no ano de 2015

Por Cristian

Foto: Divulgação

Da Redação

Segundo um estudo elaborado pela prof. dra. Eliane Navarro Rosandisnki, do Observatório daPucamp, que levou em conta dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) referente aos quatro primeiros meses deste ano, divulgado recentemente pelo Ministério da Economia, as medidas de isolamento social, adotadas desde março por estados e municípios para evitar o aprofundamento da crise sanitária e colapso no sistema de saúde, causaram forte impacto na economia, o que afetou diretamente a geração de emprego.

No período, a Região Metropolitana de Campinas perdeu mais de 19 mil postos de trabalho. Itatiba, após registrar alta nos dois primeiros meses de 2020, fechou o primeiro quadrimestre com saldo negativo,292 desligamentos. Somente em abril, foram 925 demissões.

Por municípios, em termos absolutos, a maior queda de emprego até abril ocorreu em Campinas, menos 10.393 postos de trabalho. Em Americana, foram destituídas 1.595 vagas. Indaiatuba obteve saldo negativo de 1.158; Valinhos (-1.146) e Sumaré (-1.083).

Segundo Eliane, a perda de postos de trabalho nos dois primeiros meses equivale a 70% do emprego perdido no ano de 2015 – pior resultado na série histórica da evolução de emprego na RMC.

Morungaba

A Estância Climática de Morungaba e Cosmópolis foram os únicos da RMC que apresentaram saldo positivo de emprego nos quatro primeiros meses de 2020.

Morungaba fechou janeiro com uma média de 27 novos postos de trabalho; em fevereiro, caiu para 17; em março, subiu para 82. Abril registrou queda, fechando o mês com saldo negativo de 117 postos a menos de trabalho; na média, Morungaba apresentou no primeiro quadrimestre saldo positivo de nove postos.

Movimento de fluxo

Ainda, de acordo com Eliane, dois fatores chamaram atenção no movimento de fluxo da RMC no primeiro quadrimestre. Primeiro, o saldo positivo de 9,6 mil postos em janeiro e fevereiro, responsável por reduzir o impacto negativo da perda de mais de 28,7 mil postos de trabalho nesse período.

O segundo fator mostra que o volume de postos destituídos em abril foi 2,5 vezes maior do que o registrado em março, revelando a intensidade da queda no nível de emprego.

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